A palavra motivação vem do latim mover e, que significa mover-se.
Muitas vezes passamos pela vida sem entender os motivos (necessidades, carências, interesses, desejos) que levam alguns indivíduos a agirem de determinadas formas para atingir seus objetivos de forma tão diferente de outros que parecem nem saber por onde começar.
Desejo, busca e motivação são termos genéricos para alguns dos processos envolvidos em iniciar, dirigir e até mesmo manter uma atividade.
Necessidade (algo que me falta, causando desequilíbrio)
Satisfação (algo quando o equilíbrio é alcançado). Seja qual for o conceito humano, o conceito do desejo é tanto básico como indefinível.
Segundo Freud, muitas vezes, os desejos inconscientes serão satisfeitos pelo restabelecimento das marcas associadas à primeira experiência de gratificação, sendo a definição conceituada através de um sentimento de contentamento imaginário.
Assim que esta necessidade de contentamento/ satisfação volta a surgir, fortes emoções pela associação já estabelecida, resultam em um movimento mental que evoca esta “fantasia”, ou seja, a restauração da situação inicialmente satisfatória: Esta ação é chamada Desejo.
Essa definição contém as seguintes observações: Freud distinguia necessidades e desejos, de forma que, as necessidades são decorrentes de tensões internas que encontram satisfação por meio de ações concretas, como por exemplo, comer. Enquanto que o desejo está intrínseco à “memória” e é realizado no reconhecimento do registro de prazer e satisfação.
A partir desta reflexão, podemos afirmar que o que nos move geralmente se relaciona a esta teoria Freudiana, as vezes sendo regidos por necessidade, ora por desejos ou ambos, que quando somados potencializam nosso movimento, seja ele de vida, ou de morte.
Psicanalista, Terapeuta ocupacional, Pós-graduada em Saúde Mental do Adulto.